domingo, 1 de maio de 2011

Programação do Colóquio Saberes Escolares e Visualidades

PROGRAMAÇÃO
TERÇA-FEIRA, 10 DE MAIO
Na sala 25 da faculdade de Artes Visuais
8:00h – Abertura do Colóquio – Professora Alice Fátima Martins
8:20h – ApresentaçãoOutros fazedores de cinema
O trabalho é um recorte da pesquisa de pós-doutorado, desenvolvida no Programa Avançado de Cultura Contemporânea. Nele, são abordados os trabalhos desenvolvidos por fazedores de cinema que atuam à margem do mercado ocupado pela indústria cinematográfica, operando em condições precárias, e com orçamentos baixíssimos. Suas produções têm repercussão significativa junto às suas comunidades de pertencimento, na produção de narrativas, e no seu compartilhamento coletivo.
Autora: Alice Fátima Martins é arte-educadora, Mestre em Educação (UnB), Doutora em Sociologia (UnB), desenvolveu pesquisa de Pós-Doutorado em Estudos Culturais (UFRJ). Atualmente, é professora adjunto na FAV/UFG, no curso de Licenciatura em Artes Visuais e no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual.

8:40h – Apresentação Laila: apontamentos sobre autobiografia em quadrinhos
Produzida pelo Grupo de Apoio a Livre Orientação Sexual do Cariri, a revista em quadrinhos Laila se apresenta como uma proposta de ferramenta pedagógica para a conscientização e aceitação da diversidade sexual. A revista busca contribuir com a campanha “Sou travesti. Tenho direito de ser quem eu sou”, direcionando-se ao público em geral, mas com prioridade para estudantes de escolas públicas na cidade Juazeiro do Norte, no Ceará. Neste artigo, proponho uma reflexão sobre os objetivos pedagógicos desta publicação, a partir do aporte de teóricos queer interessados em problematizar questões relacionadas à educação. Reconhecendo o meu lugar de fala como um estudante de mestrado, bem como a minha relação de proximidade com o universo retratado pela publicação, compartilho experiências pessoais para colocar em evidência e contraste diferentes olhares possíveis sobre esse mesmo objeto, a revista Laila. A publicação de Laila preenche um espaço pedagógico até então inexistente: travestis são sujeitos invisíveis dentro do ambiente escolar. A partir do referencial teórico, problematizo os significados que acompanham a proposta de inclusão. Este artigo é resultado de uma reflexão a respeito da minha posição, ou seja, não apenas de onde estou hoje, mas também de como cheguei até aqui e que influências percebo como determinantes no direcionamento dos meus estudos. Creio ser fundamental pensar de que forma o contato com Laila será mediado por educadores, que muito mais do que orientar os alunos para um olhar determinado, deverão oferecer caminhos para multiplicar as leituras possíveis. 
Autor: Tales Gubes -  Mestrando do PPGACV da UFG, Especialista em Expressão Gráfica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
9:00h – Debate
9:40h – Intervalo
- 10:00h – Apresentação: As imagens técnicas como representações da Infância Sem Terra
Neste trabalho são discutidas algumas questões sobre as relações entre as maneiras como as crianças Sem Terra são vistas pela sociedade por meio de representações midiáticas e o modo como elas próprias produzem imagens de si. O pano de fundo para as reflexões propostas é a realização de um fotodocumentário sobre a Infância Sem Terra e a experiência da visitação à exposição realizada no Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS-GO).
Autora: Julia Mariano Ferreira é formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Possui pós-graduação em Fotografia, práxis e discurso fotográfico pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). É mestranda em Arte e Cultura Visual pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG).
- 10:20h – Apresentação: Venvê pra nos conhecer
 O ponto de partida para este trabalho decorre de algumas questões abordadas na minha pesquisa de mestrado em Cultura Visual. Neste momento, reflito sobre a construção dos jovens do Grupo Venvê Parangolé ao desenvolverem atividades cênicas, em que percebo representações e significados que os auxiliam a demarcar posições de sujeito na comunidade em que vivem e atuam. Para isso, tenho realizado uma imersão no cotidiano do grupo com o objetivo de conhecer os espaços pelos quais transitam, os significados construídos, suas inquietações estéticas, assim como busco ouvir suas narrativas, “cartografando” concepções de juventude, de arte, de comunidade e de vida nas suas práticas socioculturais.

Autor: Aurisberg Matutino Leite atualmente é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Cultura Visual (PPGCV) pela Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG) com pesquisa iniciada em 2010. Especialista em MBA em Gestão de Marketing e Comunicação (2005) pela Faculdade Cambury. Bacharel em Artes Visuais com habilitação em Design Gráfico (2001) pela FAV-UFG. Tem experiência na área de artes e tecnologia, educação, cultura popular, processos de impressão e programação visual de materiais gráficos, atuando principalmente com juventudes e campanhas de mobilização social.

- 10:40h – Debate
- 11:20h – Encerramento

QUARTA-FEIRA, 11 DE MAIO
Auditório da faculdade de Artes Visuais
- 8:40h - Apresentação: Desapropriando o currículo: arte, prática educativa e experiência de vida
Este texto apresenta aspectos de caminhos metodológicos percorridos numa pesquisa que busca compreender como experiências vividas fora da escola podem se imbricar na escola através da prática educativa. Discute, também, a relação aprendizagem/conhecimento como pratica local que pressupõe considerar ações e significados do cotidiano.
Autor: Maurício Remígio é especialista em Metodologia do Ensino das Artes e professor do Centro de Educação Profissional do Amapá. Mestrando em Cultura Visual na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás.
9:00h - Apresentação: Vinícius Oliveira
Galeria Digital de Imagens: Espaço de registro de arte e produção artística
Este artigo é uma narrativa do processo de experimentação e reflexão em relação a Educação a Distância e as possibilidades descobertas no campo da visualidade por meio de recursos de exposição de produção artística e registro de produção artística. Seguindo em quase todo o texto uma escrita linear que narra os fatos na ordem em que aconteceram. Por essa razão talvez somente ao final seja possível entender realmente a proposta e as relações feitas com a bibliografia que está se não toda, mas boa parte implícita na escrita deste.
Autor: Vinicius Oliveira é graduado em Redes de Computadores pela faculdade SENAI de Desenvolvimento Gerencial cursando especialização em Artes Visuais: Cultura e Criação na Faculdade de Tecnologia SENAC Goiás. Trabalha com Educação a Distância desde 2008, atuando no Centro Integrado de aprendizagem em Rede como formador de tutores, gestores e administradores moodle. Atualmente trabalha com o suporte ao Ambiente Virtual de Aprendizagem dos Cursos de Licenciatura em Artes Visuais modalidade à distância e na organização das webconferências. Também atua como tutor de algumas disciplinas na graduação citada.
9:20h - Debate
10:00h - Intervalo
10:20h - Apresentação - Experimentação Ordem: metodologia Merz na Mão
Resumo: Este texto faz parte da pesquisa de mestrado sobre a mediação do caos: agenciamento entre as imagens do Dadá e do Dogma95. Estes dois funcionam como dispositivos para problematizar o olhar educado sobre as imagens. Merz na mão é forma múltipla de exercitar posturas metodológicas mediante a diversidade existente entre os métodos, as epistemologias, as teorias presentes no caos contemporâneo, rico em saberes e utilizações.
Autor: Allex Medrado é mestrando em Arte e Cultura Visual pela UFG, desenvolve pesquisa sobre Mediação do Caos: agenciamento das imagens do Dadá e do Dogma95. Possui graduação em tecnologia em Produção Audiovisual pelo UnICESP/ DF. Coordenador audiovisual no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no qual assumi também posto de diretor do programa Panorama Ipea, veiculado pela NBr Desde 2008 integra o Coletivo de Cinema Caliandra, em que vem realizando estudos e produções de curtas-metragens em vídeo digital.
10:40h - Apresentação - Buscando rumos de ensinagem/aprendizagem na moda
Resumo: Neste texto faço reflexões sobre meu processo de construir-me como investigador, partindo de experiências vividas até ingressar no mestrado. Reflito, ainda, sobre como os cenários de aprendizagem foram se constituindo nas salas de aula, no trabalho e no meu cotidiano. A pesquisa transita pelas expectativas minhas e de alunos de moda em relação à formação profissional, buscando compreender rupturas, negociações e concessões que fazemos para enfrentar os desafios que vamos encontrando e delineando. Abordo também, neste texto, as orientações metodológicas que fui desenhando e como utilizei os procedimentos de coleta de dados, a saber, rodas de conversa, entrevistas, observação participante, registro fotográfico e diário de campo.
Autor: Rogério Justino Flori - Graduado em Comunicação Visual pela Universidade Federal de Goiás (1999) com especialização em Direção de Cinema pela Faculdade Cambury (2004). Atualmente é mestrando em Arte e Cultura Visual pela FAV-UFG e professor titular da Universidade Salgado de Oliveira (Goiás) e professor convidado da PUC-GO.
  • 11:00h - Debate
  • 11:40h - Encerramento

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